
divulgação (Foto: reprodução)
CRM-DF vai
abrir investigação contra hospital após oficial de justiça intimar Bolsonaro em
UTI
Além do CRM-DF, o
Conselho Federal de Medicina (CFM), que vem somando uma série de medidas
consideradas conservadoras e alinhadas a posições bolsonaristas, divulgou,
nesta sexta-feira (25), uma nota
Após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser intimado na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o Conselho Regional
de Medicina do Distrito Federal abrirá procedimento de investigação contra a
unidade de saúde.
"O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal irá
apurar os fatos ocorridos no Hospital DF Star, entretanto tais procedimentos
são amparados pelo sigilo processual", diz nota enviada ao Painel.
Na última quarta-feira (23), Bolsonaro foi intimado por um
oficial de justiça no hospital, no âmbito da ação sobre uma suposta trama
golpista, na qual o ex-presidente é réu. A intimação ocorreu um dia após o
ex-presidente realizar uma live na UTI, com participação de seu filho Flávio
Bolsonaro. Ele chegou também a ceder entrevista e receber aliados, o que foi
usado pelo ministro Alexandre de Moraes como justificativa para a intimação
Além do CRM-DF, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que vem
somando uma série de medidas consideradas
conservadoras e alinhadas a posições bolsonaristas, divulgou,
nesta sexta-feira (25), uma nota sobre o acesso de pessoas a UTIs. "O CFM
destaca que o desrespeito a protocolos técnico-científicos de acesso à UTI deve
ser apurado pelos Conselhos Regionais de Medicina pelo risco que representa à
saúde e à vida dos pacientes", diz a nota.
Na última semana, o CFM se tornou alvo de críticas de
associações relacionadas à causa trans e sociedades médicas, após proibir terapias hormonais para
adolescentes trans com menos de 18 anos.