
divulgação (Foto: Reprodução)
Delegado Osvaldo Rezende
recebe alvará de soltura, mas não sai da prisão
As informações são de que a delegada Eríka Farias, da Corregedoria Geral
da Polícia Civil de Sergipe, entregou na tarde desta quinta-feira
Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir na terça-feira
(25) pela soltura, o delegado de polícia Oswaldo Rezende, se negou deixar a
prisão enquanto os seus colegas, um agente e um PM, continuarem presos na
Academia de Polícia Civil de Sergipe Acadepol.
As informações são de que a delegada Eríka Farias, da
Corregedoria Geral da Polícia Civil de Sergipe, entregou na tarde desta
quinta-feira (25) o alvará de soltura ao delegado Oswvaldo, teria se negado a
deixar a prisão, em apoio aos colegas que continuam presos.
O delegado Oswaldo Rezende, o policial civil José Alonso
Santos e o policial militar, Gilvan Moraes de Oliveira, são suspeitos de terem
envolvimento na morte do empresário e advogado paraíbano, Gefferson de Moura
Gomes, no dia 16 de março, durante uma operação do DENARC de Sergipe, na
cidade de Santa Luizia, na Paraiba.
De acordo com a defesa, diante
da discordância da decisão foi pedido o habeas corpus ao STJ. "O Superior
Tribunal de Justiça entendeu que a prisão era desnecessária, ou seja, que não
estavam presentes os requisitos necessários da prisão preventiva. E se trata de
uma reafirmação do que defendemos durante todo o processo. O delegado Osvaldo
não oferecia qualquer risco à sociedade sergipana", disse o advogado
Guilherme Maluff.
Caso
No dia 16 de março, os
policiais estavam em território paraibano investigando um grupo que atua no
roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. Eles alegam ter
se deparado com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola.
Teria havido reação e os policiais atingiram o motorista que ainda teria sido
socorrido, mas morrido em seguida.
A família nega a versão
apresentada pelos policias e diz que o empresário estava indo buscar o pai que
estava doente de Covi-19 para levá-lo ao médico.
Em abril, a Justiça
recebeu a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou réus o
delegado Osvaldo Resende Neto, o policial civil José Alonso Santana e o militar
Gilvan Moraes de Oliveira, que estava cedido à Polícia Civil.
Os três policiais civis
de Sergipe que se apresentaram à Corregedoria da Polícia Civil, no dia 24 de
agosto, após terem a prisão preventiva decretada pela Justiça da Paraíba,
quando foram oficialmente presos.