
Divulgação (Foto: Mateus Pereira/GOVBA)
Batalhão de
Proteção à Mulher inaugura nova sede em Lauro de Freitas
Com 10
mil atendimentos em um ano, BPPM transfere sua base operacional de Periperi
para nova sede na Região Metropolitana
O Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher (BPPM), criado
em maio do ano passado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para reforçar a
atuação da Operação Ronda Maria da Penha, ganhou uma nova sede, nesta
quinta-feira (16), em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador
(RMS).
Com a missão de proteger a vida de mulheres que possuem medidas
protetivas de urgência expedidas pela Justiça e encaminhadas pelas Varas de
Violência Doméstica e Familiar, o Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher
(BPPM) já prestou quase dez mil atendimentos desde sua criação. Atualmente, a
unidade assiste a 2.600 mulheres, contando com um efetivo de 70 policiais
militares atuando na capital baiana e na RMS.
"Essa é uma das metas do governo Jerônimo ao criar o
Batalhão, e hoje temos a grata satisfação, completando um ano, de inaugurar sua
sede. Tenho certeza de que isso irá se estender a todos os rincões do estado,
porque aqui passa a ser um pólo doutrinário, como foi em 2023 e, agora em 2024,
essa extensão será maior ainda, levando proteção às mulheres, à vulnerabilidade
do gênero feminino, orientando e fazendo com que, cada vez mais, essa segurança
chegue na ponta", explicou comandante-geral da Polícia Militar da Bahia,
coronel Paulo Coutinho na cerimônia de inauguração.
Para a tenente-coronel Roseli de Santana Ramos, primeira
policial militar da história da corporação a comandar um batalhão, a criação de
uma unidade que ajudará a proteger e enfrentar a violência doméstica na Bahia é
de extrema importância, assim como as 22 Rondas Maria da Penha que estão
espalhadas pelo estado.
Ainda de acordo com a comandante do Batalhão, que funcionava na
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no bairro de Periperi, na
capital baiana, a unidade atua com o pós-medida protetiva de urgência. "No
acompanhamento do cumprimento dessas medidas protetivas pelo agressor, pelo
causador da violência doméstica, esse é o nosso enfrentamento, encaminhando os
relatos para varas especializadas, para que, diante dessas informações, elas
possam trabalhar a prisão preventiva ou imediata do agressor quando ele
descumpra qualquer uma das medidas descritas", explicou a comandante.
As mulheres que decidem romper o ciclo da violência ou estão em
uma situação de urgência e emergência devem ligar para o 190 ou ir até uma
delegacia para prestar queixa. Na unidade, elas podem solicitar medida
protetiva.