
divulgação (Foto: reprodução)
Creche em Salvador vira alvo de furtos, enquanto alunos sofrem
com falta de ar-condicionado e episódios de incêndio
Denúncia foi feita à Rádio Metropole na manhã desta quarta-feira
(12)
O Centro
Municipal de Educação Infantil (CMEI) Ieda Barradas Carneiro, na Avenida
Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, enfrenta dificuldades estruturais. A
denúncia foi feita por um ouvinte da Rádio Metrópole na
manhã desta quarta-feira (12). A unidade, que atende crianças de dois a cinco
anos, tem problemas como a falta de ar-condicionado, um sistema de incêndio
inoperante e constantes furtos, principalmente de fiação elétrica, o que
compromete o funcionamento do local.
“A escola está um calor infernal. O professor passa mal, a
criança passa mal. Quando podem, vão para a área externa para aliviar um pouco,
mas nem sempre é possível, porque a escola tem poucas áreas de sombra”, relatou
o ouvinte, tio de um aluno. Segundo ele, uma reforma realizada da metade do ano
até meados de outubro do ano passado não resolveu os problemas estruturais. A
rede elétrica foi parcialmente substituída, mas os equipamentos de
ar-condicionado foram roubados novamente.
Além da falta de climatização, a creche sofre com infiltrações,
agravando os riscos elétricos. Durante os períodos de chuva, a água invade os
comandos elétricos, colocando crianças e funcionários em risco. “Ano passado,
foram três episódios de incêndio dentro da escola. A rede elétrica pegou fogo e
o pessoal saiu correndo com as crianças. Depois disso, começaram a reforma, mas
ela não foi concluída, e o sistema de combate a incêndios continua sem
funcionar”, destacou o ouvinte.
De acordo com ele, a creche também enfrenta falta de
profissionais de apoio para crianças com necessidades especiais. Ele diz que há
mais de 20 alunos com autismo ou outras deficiências na unidade, mas a
quantidade de auxiliares de desenvolvimento infantil é insuficiente. A
reportagem do Metro1 entrou em
contato com a Secretaria Municipal de Educação de Salvador para
esclarecimentos sobre a situação da escola, mas não obteve retorno até a
publicação desta matéria.