
divulgação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução / Perfil Brasil)
“Psicopata cínico”, diz Eduardo Bolsonaro sobre Walter Salles
Para o deputado federal, o longa-metragem Ainda Estou Aqui
retrata uma "ditadura inexistente"
O deputado federal Eduardo Bolsonaro
(PL-SP) declarou, nas redes sociais, que Walter Salles, diretor do filme “Ainda
Estou Aqui”, vencedor na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2025,
fez um longa sobre uma “ditadura inexistente” e destacou que o cineasta pode
ser caracterizado como um “psicopata cínico” por “reclamar do governo
americano”.
“Acredito que o sujeito que
bate palmas para prisão de mães de família, idosos e trabalhadores inocentes,
enquanto faz filme de uma ditadura inexistente e reclama do governo americano,
que lhe dá todos os direitos e garantias para que suas reclamações públicas e
mentirosas sejam respeitadas pelo sagrado direito da liberdade de expressão,
define, em essência, o conceito do psicopata cínico”, disse o filho do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na noite de terça-feira (4), no X (antigo
Twitter).
Eduardo Bolsonaro ainda afirmou
que se Walter Salles criticasse o “regime instaurado pelo Alexandre de Moraes”,
ele estaria “na cadeia “gozando de todo o esplendor da democracia da esquerda”.
Deve ser realmente muito difícil viver na ditadura americana”, finalizou o
parlamentar.
O deputado refere-se a uma fala
do diretor de cinema, dada em uma entrevista. No trecho recortado por Eduardo
Bolsonaro, Walter afirma que o autoritarismo faz “graça no mundo” e as pessoas
que vivem nos EUA se identificaram com Ainda Estou Aqui, que retrata um momento
da ditadura militar brasileira, por se parecer com a realidade do país
norte-americano neste momento.
O
longa “Ainda Estou Aqui”, de Salles, é uma adaptação do livro homônimo escrito
por Marcelo Rubens Paiva, conhecido anteriormente por “Feliz Ano Velho” —
sucesso de vendas nos anos 1980.